Assim como os índios brasileiros que existiam em terras tupiniquins antes da colonização pelos portugueses, os Incas também foram colonizados, porém pelos espanhóis. Ambas civilizações são antigas e em terras Americanas, viviam muito bem até cerca dos anos de 1500 d.C., quando foram descobertos pelos europeus.
Essas antigas civilizações, hoje, são histórias para contar em livros ou por guias nas excursões realizadas pelo Peru, reforçando assim a cultura de cada lugar. Com a cultura Inca não é diferente, e por mais que se tenham passado anos e anos, algumas tradições são preservadas, dada sua importância na história do mundo.
Os incas dominavam o território da Cordilheira dos Andes, e devido a isso, a cultura andina se espalha pelos países que hoje compreendem partes do Peru, Bolívia, Chile e Equador. No Peru, essa cultura é muito enraizada por ser o centro administrativo, político e religioso desse povo.
É em terras peruanas que estão cidades importantes da época, como Cuzco que foi a capital incaica, e Machu Picchu, que é a cidadela sagrada desse povo de espiritualidade tão marcante. Lugares que hoje podem ser desbravados por visitantes que sempre ficam maravilhados com o que vêem.
Inca – rei, governante, chefe supremo.
Pouca gente sabe, mas o povo Inca, na realidade é o povo quéchua, civilização que vivia em terras andinas e que tinha como rei, monarco ou governante, o intitulado Inca (ou Inka na língua quéchua). A confusão do termo se dá pela forma como cada povo encara as organizações políticas, sociais e econômicas.
A palavra “Inca” é um título de uma pessoa, no caso, um chefe supremo que se dizia ser “filho do Sol“. Sol era o deus máximo desse povo, e talvez pela facilidade na pronúncia, o termo “império inca” prevaleceu para se referir aos quéchuas.
De pai para filho
Os governantes Incas homens, herdavam o reino de seus pais, também homens, e assim, também passavam a coroa, a seus filhos homens. Até aí, nenhuma novidade em se tratando de monarquia, porém, a diferença dos Incas é que o filho que herdava o trono não era necessariamente, o primogênito nascido da rainha ou esposa oficial, mas o filho homem considerado mais apto à tarefa, independente de idade e mãe.
Os imperadores Incas possuíam várias esposas, por isso acabavam por ter filhos com cada uma delas, e sendo assim, a possibilidade de haver um filho homem com capacidades extremas de rei, era maior.
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Arquitetura e arte Inca
Se existiu um povo artístico e engenhoso, esses foram os Incas. Totalmente empenhados em manter-se por meio de sua arte, agricultura e arquitetura, os incas também são conhecidos pela confecção de variados objetos e peças em ouro, construção de estradas, casas e templos em pedra, e perfeitos canais de irrigação que traziam as águas dos rios para sua região de plantação.
O artesanato era rico em elementos naturais como cestos e redes feitos em fibras vegetais, peças em cerâmica e tecidos pintados com minérios e até sangue de animais.
Excelentes arquitetos, o Incas utilizavam a pedra para suas monumentais construções. Eram templos, casas, palácios e estradas, sem ter grandes dificuldades por ser uma região tão montanhosa.
Sem contar os aquedutos construídos para trazer as águas dos rios ou mesmo das chuvas para irrigação. Um exemplo é o Complexo Arqueológico de Moray, lugar de grande visitação, em perfeito estado de conservação para conhecimento de como essa engenhosidade funcionava.
Religião Inca
Esse povo era politeísta, acreditando em vários deuses, sempre ligados à natureza. O mais poderoso desses deuses era o deus Sol, porém ainda tinha o deus da chuva, do trovão, da lua, dos ventos, do céu e outros.
Em seus templos, eles os cultuavam e homenageavam com sacrifícios de animais, e em muitos casos também pedindo ajuda nos momentos de guerra, seca ou na hora da colheita.
O local mais sagrado para eles, está no Vale Sagrado, onde as montanhas famosas de Machu Picchu se encontram. É lá onde estão alguns de seus templos mais procurados, abertos a visitação do público.
A espiritualidade inca é muito marcada por animais considerados sagrados: condor, puma e serpente. Cada um, representando um mundo espiritual diferente:
– Condor: era o guardião do mundo de cima, mensageiro dos espíritos mortos.
– Puma: era o guardião do mundo do meio, representando a força espiritual das pessoas.
– Serpente: era o guardião do mundo de baixo, representação da inteligência humana.
O legado dessa civilização é inestimável. Poder conhecer evivenciar algumas de suas crenças, tornará sua experiência ainda mais especial. Mas não pense que esse mergulho na história é a única surpresa que o Peru irá te oferecer. As delícias dessa viagem são muitas. Que tal conhecer um pouco mais sobre a gastronomia do Peru?
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