Um problema que os brasileiros podem enfrentar ao visitar o Peru, é o mal da altitude, um desafio que, pessoas que moram mais próximas ao nível do mar encaram quando estão em altas altitudes, como é o caso de algumas cidades desse país e de outros países vizinhos como a Bolívia, o Chile, algumas regiões da Argentina e outros.
Isto acontece porque em altitudes elevadas, geralmente acima dos 2 mil metros do nível do mar, o ar fica rarefeito, ou seja, o nível de oxigênio é mais baixo, causando incômodos efeitos em nosso organismo.
Por esta razão, ao chegar na capital peruana, Lima, que é a cidade a qual recebe os turistas do mundo todo, os encaminhando para os destinos mais famosos do Peru, é altamente recomendado que permaneça de dois a três dias nessa cidade, sem realizar esforço físico, para que o corpo possa se aclimatar, ou seja, acostumar-se à este ambiente de maior elevação.
Onde no Peru, pode-se sentir os efeitos do mal da altitude?
Em Lima já é possível sentir a ação do mal da altitude em nosso corpo, porém, permanecendo por uns dias, logo o corpo se acostuma, então, ainda que seja assim, indicamos que sejam realizados passeios com caminhadas leves, desfrutando dos belos parques e praças que essa capital abriga.
Peru alem de ter uma das sete maravilhas tem uma das trilhas mais belas do mundo, a trilha Inca.
Toda a região do Vale Sagrado dos Incas que compreende Cusco, Machu Picchu, Águas Calientes, Ollantaytambo, Pisac e outras, podem ser desafios a se defrontar. Principalmente para quem for encarar as desafiadoras trilhas dessa região como a famosa Trilha Inca, ou ainda a Trilha Salkantay e a Trilha Lares, todos levam à velha montanha de Machu Picchu.
Outras cidades como Arequipa e os passeios pelo Vale do Colca exigem bastante esforço físico, então a aclimatação é de extrema importância. Huaraz e as escaladas ou trilhas para conhecer as belíssimas lagunas azuis e picos nevados.
Ou ainda, ir a Puno para conhecer o Lago Titicaca, o lago navegável mais alto do mundo que, apesar de oferecer passeios de barco, estar na altitude a qual este lago se encontra, requer a proteção do mal da altitude, também conhecido como soroche, proporcionando a melhor forma de desfrutar das flutuações, caminhadas e esplendorosas paisagens naturais peruanas.
Então como podemos nos prevenir do soroche?
Algumas ações evitam ou amenizam os adversos efeitos do, também conhecido por mal da montanha:
- Planejamento de roteiro incluindo pelo menos dois dias sem esforços para adaptação do corpo;
- Seguro viagem para o caso de acometimento grave, e assim, que você possa ir a um hospital, se necessário;
- Cuidar da alimentação enquanto estiver no Peru, ingerindo comidas leves, evitando excesso de bebidas alcóolicas e bebendo bastante água;
- Beber bastante chá das folhas da Coca, ou mesmo consumir balas dessas folhas e até mascá-las;
- Em casos extremos, alguns hotéis e farmácias vendem cilindros e latas de oxigênio.
Quê efeitos são estes?
Os efeitos desagradáveis são sentidos mais ou menos, variando de uma pessoa para outra, e sendo assim, podem aparecer de imediato, ou até 48 horas a partir do momento que a pessoa chega às cidades altas.
Para identificar os sintomas eles podem acometer as pessoas com tonturas, enjoos, dor de cabeça ou de estômago, vômitos, fadiga, palpitações e falta de ar. Em casos extremos, a pessoa fica abatida, sem fome, sede e forças nem mesmo para se levantar.
Este artigo tem a intenção de prevenção do soroche, por isso, atente-se antes de pegar o avião, e desfrute de uma viagem maravilhosa e única sem que as sensações desagradáveis do mal da altitude atinjam você.
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